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Verdades da minha alma – Tudo o que vem até mim é para o meu crescimento


Essa noite sonhei que a minha sala estava cheia de ratos. Meu primeiro sentimento foi de invasão, raiva e nojo. Acordei com essas perguntas: Quem são os meus ratos? O que é rato para mim?

Rato é tudo que eu quero esconder.

Por exemplo, minha agressividade, minha arrogância. Essa semana fui rude e assertiva com uma pessoa. Ela ficou magoada e quis me prejudicar, contando o que aconteceu para minha mentora. Ratos estão no escuro, escondidos, se alimentam de migalhas que deixamos, mas também são uma oportunidade de esclarecer, de olhar para o que nos incomoda e fazermos de conta que não existe no nosso inconsciente. Por causa desse feedback negativo, pude ser acolhida e não julgada pela minha mentora e percebi o quanto sou querida.

Tudo que vem até nós, que nos acontece, é para o nosso crescimento. Essa é uma verdade na minha alma. Muitas vezes dói, mas a Deus, a natureza, caminha para a evolução, para o crescimento. Então, quando aprendemos a olhar de frente nossos desafios, percebemos o presente que vem junto com eles.

Às vezes e nos separando dos que amamos para que possamos olhar mais para nós mesmos, porque não nos posicionamos e permitimos que o outro aja por nós, e aí nos colocamos como vítimas, sou dono da minha vida. Então tudo que acontece comigo é por que eu permiti, ou porque não me posicionei.

Deixei com o outro um poder que é meu.

Às vezes e nos mostrando que não somos exclusivos de ninguém e ninguém é nosso, ciúme, apego, gera muita dor. Mas não somos bonecas ou marionetes dos outros nem os outros são nossos. Então vamos engolir a posse e trabalhar a nossa alma.

Julgamento, nossa esse é o pior. Quem somos nós para nos intrometer na vida do outro, sendo que muitas vezes ele nem pediu nem quer a nossa ajuda. Mas existe uma grande verdade em só colhermos o que plantamos. Então, se a natureza quisesse que existisse somente bananas nesse planeta, só teria bananas. Mas nós temos fartura, laranjas, uvas, limões, cerejas. E cada um colhe o que plantou, não adianta plantar uva e pedir para nascer laranja…

Tem um exercício de neurociência que faço comigo e gosto de ensinar a todos que vêm até mim: coloco um elástico no meu pulso e vou ensinar ao meu cérebro, lembra quando aprendeu a dirigir como foi desafiante? Pé esquerdo na embreagem, pé direito no acelerador, mão direita no câmbio e volante e mão esquerda no volante. Hoje quem guia sabe que nem pensamos e fazemos automaticamente… Então vamos ensinar o nosso cérebro a não julgar. Toda vez que nos pegarmos julgando, damos uma pequena esticada no pulso (devagarinho, só para lembrar que queremos mudar nossa atitude) e dizemos, isso não é meu, é dele. Então entrego ao Bem Maior para que cuide com muito amor e luz.

Vamos olhar para os nossos ratos. Eles são nossos professores do que não queremos, ou não precisamos mais.
Escrito por Paola Mingardo
 
 
 

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