A educação, atualmente, enfrenta grandes desafios. As mudanças socioculturais que temos vivenciado durante as últimas décadas exigem das instituições educativas um trabalho extra para repensar-se e reordenar-se à luz de condições extremamente complexas.
Neste contexto, as instituições educativas devem reavaliar sua função e buscar novas estratégias que lhes permitam participar, com maior empenho e abrangência, no desenvolvimento econômico, político e social do país, porém neste processo, é urgente buscar também o desenvolvimento de pessoas íntegras, criativas, competitivas, com os conhecimentos, habilidades e valores que lhes permitam enfrentar, da melhor maneira possível, os desafios da modernidade atual. As propostas educativas devem se preocupar em atender essas finalidades, já que a visão positivista do conhecimento e da ciência, o currículo desarticulado e os modelos verticais de docência dificilmente poderão favorecer a formação daqueles cidadãos de que a sociedade está necessitando.
A pedagogia sistêmica é uma nova forma de olhar e explicar o processo educativo, que pressupõe que na aula interagem o professor, os alunos e a escola, representada por suas autoridades e pelo conteúdo acadêmico. Todos com sua história específica, suas origens, seus valores e suas normas.
A pedagogia sistêmica não chega para substituir nada, ela respeita e agrega o trabalho, entende a força de cada metodologia, ela vem para uma nova postura e olhar diante da educação.
Na escola sistêmica cada um exerce o seu papel, ou seja, não há inversões de papéis, os professores são tão-somente professores e não o pai ou a mãe dos alunos, e buscam o equilíbrio, o respeito e a hierarquia. Em um ambiente sistêmico vemos cada um sem “pena ou dó”. Se assim fosse, acreditaríamos que somos superiores, e que na verdade ninguém é melhor ou pior do que ninguém A base de todo o trabalho é o não julgamento, o respeito ao outro, com um olhar de amor ao seu semelhante.
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